No mais, somos gratos a Deus por tudo que Ele tem feito!
Em Cristo Jesus,
Cleber, pr.
Somos uma Comunidade de Discípulos que professam a Fé na pessoa do Senhor Jesus Cristo, e, juntos, formamos uma Igreja Cristã Reformada. Nossa missão é ser benção às famílias da Terra, através do nosso testemunho e serviço cristãos, seja dentro e/ou fora de nossa Comunidade!
Pedimos aos irmãos da IPI do P-Sul suas orações em favor do Rev. Valdemar Soares Barbosa. De acordo com mensagem que recebemos de sua filha, Raquel, ele está internado em UTI do hospital do câncer em São Paulo e seu estado de saúde é muito grave. O Rev. Valdemar é ministro jubilado da IPI do Brasil e membro do Presbitério São Paulo. Intercedamos junto ao Senhor por ele e por todos os seus familiares.
IPIB
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo“.
( Epístola do Apostolo Paulo aos(Romanos 8.1 )
O sentimento de culpa atormenta-nos a todos, quer sejamos religiosos ou não. A maneira humana de lidar com a culpa é a expiação. Os estudiosos da “psiquê” humana asseveram que muitas doenças físicas e psíquicas, acidentes e frustrações na vida pessoal e profissional são tentativas de auto-expiação; isto é, uma forma de punição que o sofredor administra a si mesmo com o propósito de “saldar a dívida” advinda da culpa.
O moralista usa a sua religiosidade, ou código moral, a fim de reprimir a culpa. Contudo, reprimir, esconder, projetar ou negar a culpa, não resolve os tormentos com os quais sofre a mente culpada. O que se sente “pecador” e “miseravelmente e desgraçadamente” culpado, por sua vez, busca livrar-se da culpa mediante a expressão pública das suas faltas. Quase sempre, contudo, este mecanismo revela-se como uma falsa humildade ou pseudo-arrependimento, haja vista que a autocomiseração também é uma tentativa de auto-expiação.
O caminho para a solução do problema da culpa é simples! No Evangelho de Jesus Cristo, aliás, tudo é demasiadamente simples! O início da caminhada depende, contudo, da decisão humana de romper com seus mecanismos de defesa e de auto-expiação e assumir a responsabilidade pessoal pelas faltas cometidas, transgressões, erros e delitos.
Reconhecer a culpa e a insuficiência dos nossos esforços de auto-expiação é fundamental, mas não é suficiente. A Palavra de Deus ensina-nos que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a nossa injustiça” (I João 1.9). Confessar, contudo, não é simplesmente fazer um relato das faltas, como se Deus precisasse ser informado sobre nossos atos. Afinal, Ele conhece todas as coisas (Hebreus 4.13). Confessar é acima de tudo concordar com Deus no fato de que meus erros transgridem a Sua vontade, reconhecer que sou merecedor da condenação, crer que Jesus Cristo se fez condenação em meu lugar, efetuando o pagamento da minha dívida ao levar sobre si a minha culpa, e decidir voluntariamente e prazerosamente cumprir a Sua vontade.
Não existe confissão verdadeira sem arrependimento verdadeiro. Arrependimento é o reconhecimento da culpa. É despojar-me das máscaras e das sutilezas auto-expiatórias da repressão e autocomiseração e crer na obra propiciatória de Cristo. O senso de culpa que nos leva a Deus nos revela, assim, o seu amor e o seu perdão. A confissão, fruto de sincero arrependimento, traz-nos o perdão de Deus; este, por sua vez, vence a culpa e nos traz a paz! “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Romanos 5.1)
Por isso o apóstolo Paulo, depois ter exclamado o desespero causado pela culpa (Romanos 7.21-24), escreveu: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo“. (Romanos 8.1)
Não obstante a obra de Deus ser perfeita, o que fora perdoado pode reter na memória a culpa pelos seus erros e fracassos! Ainda que perdoado, o cristão pode viver continuamente acuado pelas lembranças de seus erros, penalizando-se e sofrendo os danos da auto-acusação. A fé em Cristo, contudo, não apenas nos livra da condenação, mas também da acusação. “(...) se o nosso coração nos acusar, certamente Deus é maior do que o nosso coração” (I João 3.20); e ainda: “Pois, para com suas iniqüidades, usarei misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8.12).
Ezio Martins de Lima, rev.
Igreja Presbiterana Independente Central de Brasília
Corromper bons costumes é uma das capacidades naturais do ser humano decaído. E o Dilúvio e da destruição de Sodoma e Gomorra mostram onde isto pode nos levar (Gn 6.5-7 e Gn 18-19).
Alguém, contudo, pode afirmar que estes dois exemplos são o extremo da corrupção humana. O certo, porém, é que não houve tempo na história do ser humano onde não houvesse a corrupção dos bons costumes, estando, tal prática, sempre ligada ou a falta, ou a deturpação, e até mesmo à indiferença para com o conhecimento do Senhor e de Sua vontade.
E é isto que Paulo procura combater nas igrejas na Ilha de Creta: a corrupção da vida cristã. Pois, além destas comunidades cristãs estarem inseridas numa cultura bastante corrompida em seus costumes, havia ainda em seu meio homens deturpadores da verdade, os quais corrompiam a fé das famílias da Igreja (Tito 1.11).
Paulo nos ensina, portanto, que a falta de uma fé correta leva ao mal proceder, desviando do Caminho de Santidade e dedicação ao Senhor tanto a jovens como a idosos, tanto a homens como a mulheres. Por isto Paulo instrui Tito que, em contraposição aos falsos mestres, defenda a vida decente que acompanha o verdadeiro Cristianismo. Por isto chama à fé e à observância da Palavra, e a uma volta à prática dos bons costumes, todos os crentes no Senhor Jesus Cristo, tanto a jovens quanto aos mais experientes, sejam homens ou mulheres.
Que sejamos nós também uma comunidade que viva uma vida segundo o verdadeiro cristianismo, segundo a crença correta, e cujo testemunho para com os de fora gere honra, glória e louvor ao nosso Deus,
Rev. Cleber B. Gouveia
“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei;” (Tito 1.5)
A carta de Tito, por tocar em assuntos de grande relevância para a organização da Igreja, é atualíssima, e as instruções de Paulo para aquela comunidade são para nós, Igreja de hoje, de grande valor. Assim sendo, precisamos dar ouvidos às palavras de Paulo, e entender a importância da liderança para a vida da Igreja, em especial os presbíteros, responsáveis pela ordem dentro da comunidade, pela integridade da Palavra proclamada, e por combater os falsos mestres.
Para isto, estes precisam ser irrepreensíveis em três áreas de suas vidas: familiar, social, e na comunidade. Na vida familiar, devem ser fieis no casamento, e cuidar bem da educação e espiritualidade dos filhos, de forma que estes sejam crentes e apegados a prática da Palavra do Senhor. Na vida social não devem ter vícios, nem serem irascíveis, mas sim hospitaleiros. E, na vida junto à comunidade da fé, devem ser apegados à sã doutrina revelada na Bíblia.
Sem estas características ninguém poderá ser líder na Igreja de Deus. A liderança na Igreja, portanto, não se faz de qualquer jeito. É preciso fazer com excelência, e não somente na comunidade da fé, bem como em casa e na vida social. E estas características são para todos os lideres, pois, se são exigidas para o colegiado que governa a Igreja, o serão para a liderança dos demais ministérios, uma vez que não se diminui as exigências, sendo, o exemplo dos presbíteros, referencia para os demais lideres da igreja.
Por fim, isto se faz necessário para a Igreja como um todo, e deve levar os membros liderados a viverem em obediência e respeito para com seus lideres. Por serem estes pessoas qualificadas para sua função, e escolhidos por Deus, não poderá a comunidade negligenciar tal fato, e viver em total indiferença para com a direção de Deus revelada por meio da liderança. Pelo contrário, tendo-a como espelho, os membros da Igreja de Cristo devem pautar sua busca por Deus, e o seu serviço, a partir de tal exemplo. Os líderes, por sua vez, devem pauta sua vida a partir das exigências bíblicas, de forma que não deixem jamais de inspirar na vida da comunidade a busca pela excelência no serviço no lar, na vida social, e na comunidade dos que crêem, em Cristo Jesus, amém e amém!
Comemoramos hoje mais um ano como Igreja organizada. E Já são cinco anos de caminhada! Nestes, tivemos alguns momentos tristes, e muitos felizes! Momentos estes marcados pela luta por ser uma Igreja relevante no bairro onde Deus nos constituiu Comunidade da Fé. Momentos que nos trouxeram até aqui, e pelos quais podemos dizer: “... ajudou-nos o Senhor!” (1ª. Sm 7.12).
Nós, contudo, não podemos nos acomodar, achando já ter alcançado o alvo (Fp 3.12-14). Afinal, temos a idade de uma criança, e precisamos continuar caminhando mais, de forma mais forte, com objetivos renovados e ainda maiores, com sonhos do tamanho do nosso Deus!
Por isto, é preciso parar e responder, sempre, o mesmo conjunto de perguntas: temos sido a Igreja que Deus quer para Si? Temos sido a Igreja que Deus quer usar?
E não digo apenas no sentido de manter a doutrina, ou mesmo cuidar bem uns dos outros. Mas, sim, se temos sido uma Comunidade cheia do Espírito, amante da Vontade de Deus, e, acima de tudo, amante do próprio Senhor. Temos nos agradado dEle antes de agradar a nós mesmos (Sl 37.5)?
Pois é fato que poderemos fazer grandes obras, trabalhar para alcançar vidas, termos momentos de cultos agradáveis, e ainda assim não sermos encontrados como aqueles que desejam a Deus, e a Ele adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23-24)!
A Igreja que Deus quer precisa saber ouvi-lO, pois Ele é o Bom pastor, e as Suas ovelhas ouvem Sua voz e a reconhecem, sendo que, somente a Comunidade que O ouve tem pastor, vencerá, e receberá do Senhor recompensa eterna (Jo 10.16; Ap
Deus, portanto, tenha misericórdia de nós, transformando-nos, de Glória em Glória (2ª. Co 3.18), cada vez mais numa Igreja que Ele queira para Si,