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sábado, 22 de agosto de 2009

“E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra” 2ª. Coríntios 9.8

Lendo as notícias da última Assembléia Geral da IPIB, chamou-me a atenção a notícias de que as estatísticas de nossa Denominação não são nada animadoras. Quase a metade de nossas igrejas não estão recebendo novos membros há muito tempo (de nossas 510 igrejas, 211 não receberam nenhum novo membro professo durante todo o ano de 2008). Segundo os dados apresentados, retirados os membros que saíram muitas comunidades na verdade decresceram!

E isto nos deixa triste não somente pelo fato do crescimento da Denominação estar estagnado na maioria das comunidades, mas sim por acreditarmos ter, o crescimento da IPIB, relação direta com o aumento do número dos discípulos de Jesus Cristo, cidadãos do Reino de Deus. Ou seja, quando uma comunidade local cresce, isto significa que pessoas antes mortas em seus pecados estão sendo alcançadas para Cristo, bem como evidencia que verdadeiramente estamos frutificando. Afinal, só crescemos quando levamos pessoas a confessarem a Jesus como Senhor, e a receberem o Seu Reino!

E acredito que a falta de crescimento aconteça por acharmos que fazer a obra de Deus seja apenas realizar bem as tarefas dentro da Igreja. Ou seja, limpar o salão de culto no dia certo da escala; ir aos ensaios de louvor e do grupo de dança; participar das reuniões do Ministério de Ação Social; não é somente dar pão e saúde nos projetos sociais; ser um bom pastor e um bom presbítero; e participar dos cultos, pelo menos uma vez na semana, como forma de desencargo de consciência, ou apenas por cumprimento de um rito religioso. Contudo, fazer somente estas coisas não é fazer a obra de Deus. É isto, e algo mais!

Envolvimento com o Senhor e com Sua Obra é envolve-se diretamente com os pecadores – pessoas ainda sem Cristo – que necessitam de médico, e que não sabem onde e como encontrá-lo (Mt 7.21; Mt 9.13; Mc 2.17; Lc 5.32 ). É fazer como Felipe fez com Natanael (João 1.48) e com o Eunuco (Atos 8.27-39), entendendo que nós, a Igreja, somos os únicos que podem levá-los até Jesus (Cl 1.28).

Fazer a obra de Deus é, portanto, entender que se ninguém for ao encontro do pecador, para lhe apresentar o Evangelho, este, ainda que deseje uma vida diferente da que tem, não conseguirá encontrá-la sozinho (At 1.8). Só Deus pode convencê-lo do seu pecado e da justificação em Cristo Jesus, e Ele usa Sua Igreja, pela ação do Seu Santo Espírito nesta, para fazer tal Obra de resgate pelo anúncio da Palavra de salvação (1ª. Cor 2.1- 3.13; 2ª. Cor 9.8).

Nós, portanto, não podemos viver alheios a vontade de Deus, a qual é que o pecador seja salvo (Ez 18.23 e 33.11; 1ª. Tm 2.4). Pois fomos libertados do poder do pecado para o conhecimento do Senhor e Seus desígnios, e temos a responsabilidade de, assim como Jesus Cristo, ir à direção do pecador, nos envolver com ele, e assumir o dever de fazê-lo conhecer a Palavra que gera a fé no Senhor, e o salva dos seus pecados (Mt 28.18-20; Rm 10; 1ª. Tm 1.15; 1ª. Cor 9.22 e 10.33).

Assim como outros fizeram comigo e com você, precisamos entender que fazer a Obra de Deus é assumir o compromisso de cooperar com Deus, levando às pessoas a Verdade que as pode fazer livres do poder do pecado e da morte, levando-as para a intimidade e à vida eterna no Pai! Isto é fazer as mesmas obras e obras maiores que as de Cristo (João 14.12). Fazer a Obra de Deus é, portanto, crer em Jesus Cristo (João 6.29), é edificar mutuamente uns aos outros em amor (Ef 4.16), e é, por fim, como Jesus o fez, andar entre os pecadores sem esperança e longe das promessas do Pai, levando até a eles o Reino de Deus (Lucas 10.3-9)!


Cleber B. Gouveia, pr

sábado, 8 de agosto de 2009

POR UMA VIDA FELIZ NO SENHOR JESUS CRISTO!


“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos”. Filipenses 4.4

A carta de Paulo aos Filipenses é considerada a carta da alegria. Não que ele esteja num momento muito feliz, pelo contrário. Ele está preso em Roma (provavelmente entre 55-61 d.C), e sabendo de que a sua situação não é boa. Sua vida corria perigo! Mas Paulo mesmo assim se Alegra no Senhor, e por vários motivos?

  • Os irmãos de Filipos se dispuseram compartilhar com Paulo de suas posses para suprir suas necessidades, participando, assim, de seus sofrimentos (Fp. 4.10);
  • Se alegrava, portanto, por ver Deus suprir suas necessidades em meio a tribulação (4.11-13 e 19-20).
  • Se alegrava em Jesus Cristo, seu Salvador, e na Sua cruz, coroa e segunda vinda, e nisto Paulo se gloriava (Fp. 2. 5-11; 3.20-21; 4.5).
  • Se alegrava pelo fato de ver outros sendo salvos e sua vida ser o instrumento de Deus para a realização e tal obra (Fp 1.6; 2. 17-18; 4.1).

Paulo, enfim, se alegrava em meio à tribulação não porque as circunstâncias eram favoráveis, e tudo lhe ia bem, mas, em meio a sofrimento e solidão, ele se alegrava nos irmãos, auxiliares de seu ministério (Fp 4.1-10). Por isto Paulo pode exortar aos Filipenses que se alegrarem no Senhor, pois ele mesmo sabia que a alegria cristã não é um sentimento dependente de circunstâncias, e assim volátil. O cristão não “está alegre”, ele é alegre. Afinal, a alegria é uma das virtudes da nova vida que o Espírito Santo nos traz (Gl 5.22).

E precisamos ter claro uma coisa muito importante: esta alegria é no Senhor! E este Senhor é Jesus Cristo Ressurreto! Ou seja, Paulo não é e nem estimula ninguém ao sadomasoquismo (causar sofrimento próprio ou dos outros para ter prazer). Paulo tem consciência que sem Jesus o sofrimento seria insuportável; a esperança sumiria como a névoa quando tocada pela da força dos raios de sol; e a vida passaria demoradamente com muita tristeza e dor. Em Jesus Cristo, porém, a esperança é viva, o amor verdadeiro, e a presença de Deus verdadeira em sua vida e na vida de seus irmãos! Por isto ele os chama para a alegria, ao invés da tristeza que os conflitos e a ansiedade do dia-a-dia nos trazem!

Paulo, com isto, procura combater os falsos mestres que não criam na ressurreição de Jesus, e cujo ensino tentava tirar a alegria dos irmãos de Filipos tinham no Senhor (Fp. 3.1-20). Com a Palavra de Paulo os irmãos desta Igreja são levados a se lembrarem da Palavra de Salvação; do testemunho de Paulo sobre Jesus Cristo e Sua obra de salvação; e assim se alegrarem no Senhor na comunhão dos Santos, para que possam enfrentar os perigos que se aproximam com força e perseverança!

E da mesma forma com que Paulo conclama aos irmãos de Filipos faço eu o convite a vocês: alegrem-se no Senhor, outra vez vos digo: alegrem-se! Não importa qual seja sua situação, ela não é o fim. Não importam as lutas, os conflitos, as dores, estes não são a motivação de sua alegria, e, creia, Deus suprirá suas necessidades, todas! Convido você a ter a mesma esperança que Habacuque teve no Senhor, o qual, mesmo olhando para uma terra destruída e desolada, pode cantar com fé: Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas (Hc 3.17-19).

Cleber B. Gouveia, pr.