“Pois todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus”. (Fp 2.21)
Nós vivemos tempos de intensa individualidade e intenso desinteresse nas questões que são comuns – comunitárias. A grande prova disto é Brasília, lugar onde as pessoas não se falam no elevador, ninguém dá a vez ao outro no trânsito, e todos se acham melhor do que alguém. Há também o fato de amigos ficarem meses sem se verem, e quando questionados do “por quê?” muitos dizem: - Trabalho demais; Correria demais. É cada um buscando uma vida melhor para si, e às vezes chego a pensar: o que seria de mim e da Grazi se não fosse a vida pastoral junto a Igreja?
E de onde vem este modo de vida cada vez mais focado no indivíduo e em suas necessidades, ainda que desvirtuadas? Creio eu estar a resposta na premissa de que cada um tem o direito de fazer o que bem entender, sem nenhuma restrição da parte de ninguém, ainda que suas atitudes sejam prejudiciais ao bem comum – vejam o caso da UNIBAN - SP.
E erramos ao pensar ser o individualismo um mal somente de nosso tempo. Paulo estava lidando com isto ao fazer a afirmação presente em Filipenses 2.21: “cada um busca o que é seu...”. E nesta afirmação vemos algo ainda pior que a primeira realidade, pois esta atitude estava presente na Igreja. E será que não está na Igreja de hoje?
Conversando com amigos pastores, e líderes de Ministérios
Paulo, porém, apresenta os exemplos de Timóteo e Epafrodito. Ambos tinham vida pessoal, trabalho, família, mas, quando Paulo e a Igreja em Filipos precisaram, pensaram no bem comum, e não colocaram “suas coisas” acima das de Cristo (Fp.2. 22 e 25). Estes são exemplos a serem seguidos, pois, ao buscarem o que é do Senhor puderam abençoar outras vidas, conforme a vontade de Deus
Rev. Cleber B. Gouveia
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